Domingo à noite: acabo de saber que o NÃO venceu o referendo. Pra mim, anters de ser uma vitória do bom senso, como já supracitado, é uma derrota das Organizações Globo, que sempre tenta impor,através de todas formas de persuasão e controle das massas, as suas opiniões. Dessavez não deu pra eles. Isso pra mim é um bom sintoma político dos brasileiros...finalmente.
Abaixo vou colocar o texto que fiz sobre o assunto. Mesmo sem ter o mesmo valor de antes, está registrada minha opinião.Antes de tudo quero ir logo avisando que acho tal referendo uma grande estupidez pois , já que é pra se inquirir 190 milhões de cidadãos e gastar bilhões da nossa maquina administrativa que anda sempre no vermelho, o povo poderia ser consultado para questões bem mais relevantes e mais dignas de tamanha mobilização tais como:
- Todo brasileiro que optar por ser político deveabrir mão do seu sigilo bancário. Sim ou Não?
-As drogas devem ser descriminalizadas. Sim ou Não?
-O jogo deve ser liberado. Sim ou Não?
Mas enfim, já que aqui a realidade é outra...vamos às armas, digo, à questão das armas...
Já tenho minha opinião formada sobre esse referendo e não resisto estupidamente à mudar de idéia se alguém conseguir me convencer do contrário.
Desde o inicio da veiculação do Horário Eleitoral Gratuito sobre o tal referendo eu pude observar grandes diferenças entre as duas campanhas. Tanto argumentativas como estratégicas.
A campanha do SIM (a favor do desarmamento) é um show de celebridades que se mostram a favor do desarmamento. Uma coisa jovem e pra cima como um comercial da Oi, portanto tão falsa como a campanha publicitária da mesma referida. Pensando bem, se eu fosse uma celebridade, eu também seria a favor... acho que pegaria mal eu ser do contrae negar tal desarmamento, mas ao mesmo tempo custo a crer que o Felipe Dylon, que foi uma das celebridades ali estampando a campanha, saiba mais do que pode ser melhor pra sociedade em geral do que eu, apesar de ser uns 5 a 7 anos apenas mais velho...
Nenhuma das celebridades q apareceram no programa do sim parecem ter sido vitimas reais da violência. Estão todas elas muito bem seguras nos seus condomínios fechados com toda a segurança ou rodeada de seus próprios seguranças particulares...votar no Sim dessa forma é muito fácil... Até agora no rol de celebridades só vi vitimas como Pedro Bial e William Bonner... estranhamente, esses não manifestam publicamente suas opiniões...será que ésomente por causa da ética de imparcialidade jornalística?
Ressaltando o que eu já disse, se eu fosse uma celebridade eu seria a favor do desarmamento e se eu fosse bandido seria mais a favor ainda. Imagina só... saber que todo mundo apartir de agora é uma possivel vitima em potencial simplesmente porque esses todos que temem à lei não possuem armas...Francamente isso pra mim é um prato cheio pra bandido.
Até me lembrei de uma brincadeira ótima que o site de humor Cocadaboa fez, forjando um traficante que seria a favor do sim e fez toda a comunidade que ele controla o trafico votar no Sim também... aconselho vocês baixarem e ouvir esse arquivo
aqui pra dar boas risadas...
Outra coisa que também pouco apreciei foi como foram mostradas as estatísticas pela campanha do SIM. Segundo Regina Cazé, o Brasil é recordista mundial em mortes por armas. Falando assim parece atéfatalista, mas se vermos por outro lado, quem morre no Iraque e na Palestina não tá sujeito a morrer de tiro, mas sim de estilhaço de bomba e até míssel. E esses tantos que morreram, é fácil enxergarmos que poucos foram dessas armas legalizadas que estão querendo proibir.É arma de numeração raspada e roubadas muitas vezes daqueles que não vão ter o direito cerceado de ter uma arma se você disser não: o próprios policiais. Esquecem também que esses mesmos policiais são os responsáveis por parte dessa estatística, reduzindo assim consideravelmente o numero de morto por acidente por armas de fogo. Acredito que essa estatística reduza ainda mais devido à grande campanha de desarmamento voluntário feito no último ano. Quem sabia que era uma burrice ter armas em casa e tinha foi láe entregou a arma... e ainda levava um qualquer pra gastar com cerveja... quem tem arma e não quis continua aí e sabe que se der alguma m... com isso, vai tudo no nome dele mesmo. É o risco que se corre.
Eu falei bastante do programa do SIM e esqueci de relatar sobre o do NÃO. Pelo que eu vi, era um programa simples, sem nenhuma celebridade , mas feito de pessoas que não querem posar de bons moços, mas sim de gente sensata que sabe, como eu, que com SIM ou com NÃO essa situação não vai mudar nada, mas sim com emprego e educação.
Passei a refletir em vários aspectos sobre o crime e como eles conseguem as armas. Quem é do crime organizado não compra armas em loja, se a proibição das drogas gera um negócio tão grande e poderoso, imagine quando também as armas forem proibidas
Se houver boca de armas, tenho certeza que vai ser difícil dela ser desbaratinada, porque qualquer coisa os funcionários podem usar da própria mercadoria pra se defender de qualquer apreensão. Mais estranho é pensar que mesmo na cadeia, que é um lugar controlado rigidamente pela força policial, é proibido entrar drogas e armas e mesmo assim eles conseguem infiltrá-las, imagine aqui fora?
O engraçado também é notar a parcialidade clara da mídia que está dividida...
De um lado a Veja e seus agregados fazendo campanha pelo NÃO... do outro as Organizações Globo divulgando em todos os meios de comunicação possíveis sua campanha a favos do desarmamento...
...apesar disso, às 19 horas assistimos na Globo...BANG BANG!
O que anda tocando na vitrola:
Warren G – I shot the Sheriff
so no pacote a ótima reputação que ele vai ter perante os colegas...Trocando em miúdos, isso tudo não passa de uma brincadeira que eles adotaram, uma birncadeira meio que de criança,mas com conseqüências bem adultas...
r...Imaginem vocês um guarda de trânsito que tem que ficar apitando aquele estridente aparato quase o dia todo... será que dá calo no bico do cara? Se já é uma droga pra quem ouve, deve ser pior ainda pra quem emite. Por causa disso eu acredito que aquele apito dá um certo poder à ele. Mesmo sendo um poder artificial, delegado a ele pelo poder real do governo, concede à ele, isso lhe dá um poder tamanho que nem o seu próprio falo lhe proporciona poder semelhante, que é o de reger o movimento de grandes máquinas e seus conduto
res... por causa disso talvez ele se sinta um maestro, um diretor de bateria de escola de samba, conduzindo a harmonia auxiliado por todo aquele gestual característico. Por essas que o guarda tem uma sensação de importância, não exatamente de macheza com o outro lá, porque a função dele é de cadenciar os rumos do transito.
